Näo temas, porque eu sou contigo; näo te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça. (Isaias 41.10)


sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Consumidor está mais consciente na hora de pedir empréstimo Imprimir E-mail
Pesquisas e fluxo do varejo
Escrito por Redação   
Qui, 15 de Dezembro de 2011 10:34
Segundo o levantamento, 64% dos mil entrevistados disseram que os juros é a sua primeira preocupação antes de pedir um empréstimo. Os outros 36% consideram o valor da parcela o mais importante.
Para Carlos Zanchi, vice-presidente do Igeoc, “esse é um sinal de que o brasileiro está mais consciente e isso já pode ser considerado um reflexo do movimento de educação financeira do consumidor”.
Dentro desse cenário, 21% dos entrevistados não pagam o valor total da fatura de cartão de crédito, que de acordo com o Banco Central hoje é a principal modalidade de crédito no País, com 19%.
Quando questionados sobre o seu próprio perfil, 50% dos entrevistados disseram que se planejam – pesquisam preço e aguardam promoções para adquirir algum bem. Apenas 2% deles compram quando se sentem tristes, nervosos ou pressionados no trabalho, e 3% adiam o pagamento das contas essenciais para cobrir gastos supérfluos. Além disso, “59% afirmaram que suas condições financeiras melhoraram no último ano”, complementa Oliveira Pinto, presidente da unidade de Negócios Credit Services na Serasa Experian.
Mas o que impulsiona a inadimplência? 28% responderam o desemprego, 18% admitiram que não sabem quanto gastam por mês e 10% disseram que a dívida é de um parente ou amigo. Metade dos entrevistados afirmou que poupa menos de 20% da renda mensal e 62% consideram o limite do cheque especial como parte da sua renda.
          
Na hora de quitar as dívidas, os brasileiros procuram primeiro a ajuda de amigos e parentes. “Com isso eles tentam fugir dos juros”, analisa Zanchi. Na sequência eles optam pelo uso do cartão de crédito (19%), empréstimo bancário (18%) e limite do cheque especial (15%). “A conveniência fala mais alto. Estas três modalidades estão à disposição, já pré-aprovadas pelo banco”, ressalta Zanchi.
O estudo mostrou também que na hora de honrar suas dívidas, o consumidor prioriza o banco (55%) e depois o varejo (35%), deixando a área de educação em último plano, com 2%. “Eles pagam primeiro o cartão de crédito para poderem voltar a consumir, aproveitando sua ampla aceitação”, explica Oliveira Pinto.
Restrição de dados pessoais
           
Atualmente, 42 milhões de CPFs apresentam algum tipo de restrição no Brasil, segundo a Serasa Experian, o que representa 42% da população economicamente ativa. O estudo “A voz do consumidor” mostrou inclusive que 57% dos entrevistados possuem mais de um credor.
Para Oliveira Pinto, é nessa hora que uma empresa de cobrança bem estruturada faz a diferença. “Ela tem que disputar o pagamento com outros credores. O primeiro passo é possuir as ferramentas adequadas para localizar esse inadimplente. Depois o negociador precisa ter habilidade e fazer a abordagem correta. Não há mais espaço para amadores”. 
           
25% dos entrevistados disseram não ter sido avisados da dívida e 40% não sabem o valor total das contas ou parcelas pendentes. 55% dos inadimplentes preferem ser cobrados por carta, 18% por e-mail, 17% por telefone, 8% não querem ser cobrados e 6% optam pela cobrança presencial.
“Ao contrário do telefone e das mensagens por e-mail, as cartas não promovem interação, a pessoa a recebe e deixa de lado, é mais cômodo e menos invasivo”, analisou Oliveira.
Na hora de negociar a dívida, 66% pedem desconto para pagar o que devem. 34% disseram que quitam os valores porque querem limpar o nome para voltar a consumir, 10% querem evitar protesto judicial e apenas 6% querem ficar livres das dívidas.
Diante de tudo isso, Zanchi ressaltou que a visão do devedor sobre as empresas de cobrança vem mudando. “Elas são consideradas mais amistosas. Com negociadores hábeis na ponta, as chances de recuperação são ampliadas, assim como a oportunidade de trazer esse cliente de volta ao consumo”.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Salário mínimo deveria ser de R$ 2.349,26, diz Dieese

O valor do salário corresponde a 4,31 vezes o mínimo em vigor, de R$ 545,00, montante superior ao de outubro, quando o calculado pelo Dieese fora de R$ 2.329,94

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Maria Regina Silva, da
Jorge Araújo/Folha Imagem
Produtos da cesta básica no caixa
São Paulo - O salário mínimo necessário para o trabalhador suprir despesas básicas como alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, como determina a Constituição Federal, deveria ser de R$ 2.349,26. O cálculo foi feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) com base no preço mais alto da cesta básica alimentar, verificado em Porto Alegre no mês de novembro, de R$ 279,64.
O valor do salário calculado pelo Dieese corresponde a 4,31 vezes o mínimo em vigor, de R$ 545,00, montante superior ao de outubro, quando o calculado pelo Dieese fora de R$ 2.329,94. Em novembro de 2010, o mínimo necessário era de R$ 2.222,99 ou 4,35 vezes o mínimo vigente de R$ 510,00. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional da Cesta Básica, que mostrou que das 17 capitais pesquisadas, o preço subiu em 15 cidades.
O levantamento também apontou que, para adquirir a cesta em novembro, o consumidor brasileiro que ganha o salário mínimo precisava trabalhar 96 horas e 13 minutos. Esse tempo ficou acima do verificado em outubro, quando a mesma compra requisitava o cumprimento de 94 horas e 4 minutos. Na comparação com novembro de 2010, no entanto, o tempo era maior: exigia 98 horas e 12 minutos.
Segundo o Dieese, o custo da cesta básica, quando comparado com o salário mínimo líquido, ou seja, após os descontos da Previdência Social, também mostrou a mesma correlação. "No mês passado, a cesta demandava, na média das 17 capitais pesquisadas, 47,54% do rendimento líquido, enquanto em outubro eram necessários 46,48% e em novembro de 2010, 48,52%", informaram os técnicos do Dieese.
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